domingo, 19 de dezembro de 2010

Record[ações]

Felicidade é um momento
ou uma saudade.

Vejo no tempo colado na parede
em um relógio
em um porta-retratos.

[um click]
e passou.
acabou o amor, o riso, a dor.

Felicidade é um momento
Um tempo. Uma hora. Uma canção. Uma vontade.
Ou uma doce saudade.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Ao que passou. Ao que passa.

E faço de tudo aquilo que senti, distração
E de tudo que vivi, ilusão
E tudo numa caixa
E tudo para sempre.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Amar é elo

Te amar me faz viver em uma constante ligação
Te sinto quando pensas em mim

Pode ser loucura ou não
Pode alguns achar tudo uma berração
Mas é calmaria te sentir na distância

É doce ouvir teus pensamentos ao lembrar de mim
É inebriante a certeza da sua saudade

Quando vou dormir, fecho os olhos e sinto teus braços a me envolver,
me devolver a paz
Ao acordar, ainda estou ao lado teu
Então abro a janela e te canto na saudade um "bom dia".

Amar e pronto
é elo
Amarelo
É um Sol.
E todo o brilho que me sobra ao sentir você aqui

dentro de mim.

sábado, 20 de novembro de 2010

Procuro-me

Confusa, louca, melancolica, saudosa
Querendo um tempo pra mim
Precisando urgentemente de mim
Não me sinto.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Poema para ninguém saber

Como invejo aqueles que podem escrever declarações
Meus poemas cheios de entrelinhas, estrelinhas longe a admirar
Poemas meus, teus, que não podem se mostrar

Oh, como lamento não poder falar o teu nome
Um nome que é a poesia e a oração
Uma oração feita em silêncio, contemplando o céu

Mas no fundo, explícitamente, depende de quem lê
Te enxerga em cada palavra
Porque digo pra ti mesmo sem dizer

Sem versos, sem poesia, sem você
Assim escrevo poemas como uma teimosa que não pode escrever. Mas escreve.
Sinto que não posso deixar de fazer de você o motivo e a razão de cada verso

Mas ninguém pode saber desse poema
Ninguém pode saber daquele encontro
Ninguém pode saber que encontro o poema em você. E você.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Santa Natureza

Quero ver flores amarelas num campo verde sem flores
E quem sabe, todos possam ver além dos olhares
Todos sentidos
Todos sentimentos
Tudo para nós

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ciclos

Todo amor deve ser como uma flor
Preisa de cuidados para florecer
Precisa da primavera para transbordar
Precisa de carinho para viver
Precisa de alguém para ser o motivo

Todo amor deveria ser como flor
Todo amor deveria renascer.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Borboletas no Jardim

Apesar da dor da carne, o coração está em festa
Primavera!
Flores em nós
Tantos poemas
Descrevendo a saudade

Agora percebo as flores que você trouxe
As borboletas que decoram o jardim

Sei que amores são como estações
Sei que toda estação volta

Sei que flor é sendo
Flor é sendo
Para outra estação passar
Sentir você voltar

Pra nós.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Saudosa

Naquele dia, na varanda
Naquele momento, o seu beijo
Naquele segundo, o amor.

E assim, devagar e de repente
Te amei como sempre sonhei amar

E agora, cadê você aqui?

Ser Sem Você

Quando você me deixou
Deixou também a poesia

E eu te juro, essa foi a minha escolha.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

[Nós]talgia II

Quando olho nossas fotos
Vejo a alegria, os risos, a sintonia
É triste lembrar da nossa felicidade passada.

Sinto saudades de mim quando estava com você

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

[Nós]talgia

Sinto o cheiro do passado
O gosto de outrora
E como um barco no mar, navego
Sonhando com o seu porto para naufragar essa saudade
Ancorar o nosso amor.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Primavera ao avesso

Ao seu lado em noite da chegada da Primavera
Será flores surgindo em nós?
Será uma nova estação na minha vida?

Depois de tanto frio
tanta saudade
ouvir você me chamar
"-Amor..."

Será que foi ilusão a sua voz?
Será que ainda há Primavera para nós?

Em noite de primavera vi você chegar
Senti você partir
Deixei você ir.

Flores em mim

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A natureza das coisas

Sendo rio
Sendo semente

Sendo caminho
E seguindo em frente

Deixar a vida fluir
com suas margens, suas pedras, suas nascentes.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Im[perecível]

Porque sonhos não morrem.
E é por isso que sinto que o nosso amor ainda vive.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Meu primeiro fio de cabelo branco

Hoje me olhei no espelho e me assustei. Vi o tempo passando no reflexo da minha imagem. Senti o poder que ele tem sobre o meu corpo e assim descobri sua força inefável. Com os olhos fixados em meu reflexo, avistei um fio de cabelo branco, mas como se ainda estou na dita flor da idade? O tempo me pareceu cruel, pois estava querendo com esse fio branco me vergar diante das idades. Num gesto ignorante pensei até em arrancá-lo, mas pensei: - Esse fio branco é conseqüência de vida, vida essa que vivi, vivo e quiçá ainda viverei muito.
Esse fio branco pode ter nascido da preocupação escolar, o fracasso nessa idade pode deixar traumas. Pode ser resultado do primeiro amor não correspondido ou da primeira desilusão. Acho que deve ser resultado da febre de alguma doença, curável, mas dolorosa. Pode ser causa de um sonho não realizado e que tive que acordar. Quem sabe pode ter sido por brigas banais e corriqueiras que a convivência provoca. Esse frio branco pode ter vindo do primeiro verso que não conseguir rimar, do primeiro acorde que não conseguir formar, do primeiro texto que parecia mais rascunho. Com certeza esse frio branco é resultado de vida, minha vida para ser exato. A vida que caminha lado a lado com o tempo e que de mãos dadas vão colocando marcas em meu corpo. A vida e o tempo dão rugas e cabelos brancos, mas também oferecem a sabedoria para admirá-los. Estou velho, coroa? Não! Eu estou vivo, cultivando ações que me dêem mais cabelos brancos e rugas talvez.
O tempo senhor de tudo continua passando e eu ainda em frente ao espelho olhando, mas sem susto o fio branco reluzente e insistente que brilha em minha cabeça. Posso agora dizer sem titubear: - esse fio branco é apenas o começo de uma cabeleira alva, se também o tempo não me levar os cabelos. O tempo é senhor de tudo, mas a vida vivida não tem preço. O fio branco vai continuar em minha cabeça, nada vai mudar e sem pressa vou ver a vida grisalhar meus cabelos. A vida segue o seu tempo e eu sou servo dos dois.

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/38435/1/-Meu-primeiro-fio-de-cabelo-branco/pagina1.html#ixzz0zoSGNTM1

Texto que revela o tempo que também passa em mim. Encontrei o meu primeiro fio de cabelo branco no dia 12 de setembro de 2010.

A camisa do meu bem

No estilo regata
Verde como o mar
A camisa que você deixou comigo
Com o seu perfume

Noventa dias, e só tenho a sua camisa
Aqui, longe dele, ainda sinto o aroma que me embêbeda
Na sua camisa

Mas que tola
Faço poeminha da sua camisa

Porque todas as suas coisas me enfeitiça?

Ah, só queria falar que eu quero você.
Sem camisa.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Em mim

Quis me esconder de ti
Me tranquei em mim
Me refugiei dentro de mim
Me escondi dentro de mim

E só via você
Via você
Só existia você

Em mim

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O sertão que vi



Não é mentira quando eles falam na TV sobre a seca do sertão.
Sobre a sede, o suor, a enxada, o boi magro, a mulher magra de lenço na cabeça
A omissão é esconder a sua poesia.

sinta a poesia

Sinta a realidade em partes.
E saiba que lá também tem estradas, estrelas, alegria

Lá também se faz saudade.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Amor para sempre

Olhando para o passado
Sentindo toda a dor do presente
Não consigo me arrepender de nada
E mesmo se pudesse voltar atrás
Pudesse escolher outro caminho
Ainda assim escolheria ficar com ele

Escolheria sentir essa dor que sinto todos os dias
A dor de sentir a saudade mais torturante: a de ver e não poder toca-lo
Escolheria ficar como estou agora: só

Sei que é melhor que nunca ter passado aqueles dias de inverno na companhia dele.
Sendo aquecida pelos braços
Sendo acarinhada
Me sentindo amada

E mesmo sabendo que já tivemos um fim
Sinto que é eterno - como a nossa promessa do “amor para sempre”.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010


As cores, as formas, o silêncio... tudo belo e indiferente ao cinza que me pinta.
A natureza é poesia! Precisamos refugiar-se nos seus versos e sentir a paz que brota em suas rimas...



Foto e texto: Carlla Melo

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Flores em nós

Primeiro o encontro sem previsão
Depois, enlouqueço com essa nossa nova bosssa
Para criar o poema procuro a palavra certa, correta e de luz

Como compreender a magia?

Teu olhar me mastiga
Tua voz me engole
Teu aroma me facina

A primavera chegou com antecedência.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Sobre a partida

Estou aqui
Arrumo tuas malas

Vejo você partir

Estou aqui
Te chamo

Não vê?!

Estou aqui
Vejo o que desejo

Não sinto mais

Estou aqui
Sem chorar

Ainda lembro o dia que você se foi

Mas se você se foi
Porque ainda te vejo?

São tantas dúvidas
Ah, se pudesse perguntar

Ah, se eu pudesse perguntar:
Porquê você chegou?
Porquê você pediu amor?
Porquê disse que me amava?
Porquê me abandonou?
Porquê com a distância vejo brilho nos teus olhos ao olhar o meu?

Não, não responda, por favor.
Deixe-me com esse silêncio
Juro que doi menos que qualquer palavra sua

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Passarinho

Cadê aquela saudade misturada com tristeza que morava em mim?
Essa ausência me corroe da mesma maneira que senti quando você partiu. E me deixou.
E a sua falta, a falta da tristeza e da saudade
Me leva a liberdade desmedida
Ganhando o céu.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Prazer atroz

De ser um ser que ama.
De ser aquela que tem bons olhos.
De ser aquela que sente com o coração.

R o m â n t i c a

Uma porra atroz e masoquista.
Uma merda que só te fode a vida.

S o u !

Distância próxima

Depois que me afastei dele
sinto como se estivesse mais próxima do mundo.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Esquecer

v. trans.

1. Fazer com que (alguma coisa) saia da lembrança (própria ou alheia).
2. Pôr em esquecimento; desprezar; omitir.
v. intr.
3. Sair da memória.
4. Não se lembrar.
5. Deixar (alguma coisa por esquecimento ou descuido em alguma parte).
6. Perder a sensibilidade.
v. pron.
7. Não se lembrar.
8. Perder a lembrança.
9. Ter (algum sentido) enlevado.
10. Obrar de modo pouco em harmonia (com a sua pessoa ou dignidade).

Não é fácil. E nem possível. Tudo o que se vivencia fica vivo e permanece na mente, no coração... deixa lembranças.

Receita para o grande amor - Medida certa

Nem pouco.
Nem muito
O suficiente.

Mas quanto de cada coisa?

A gente finge que não sabe, mas o amor tem receita.
Ingredientes do supermercado em liquidação

Ingredientes:


1 pitada de ciúme (talvez você não saiba, mas é estimulante na dosagem certa)
20 xícaras super cheia de compreenção (evita eventuais brigas por bobagens)
30 xícaras de carinho (e pode exagerar o quanto quiser)
60 xícaras de respeito (essencial para um relacionamento ser "para sempre")
Amor na quantidade exagerada e na medida que quiser, faz bem e é o principal ingrediente. NÃO PODE FALTAR!

Você pode acrescentar o que achar necessário A receita você é quem cria conforme a sua vontade de estar com o ser amado. Mas lógico, cozinhe sempre em fogo alto...
E desfrute o sabor de viver um grande amor.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

No tempo certo

A medida que o tempo passa
Vejo cada vez mais razão na minha emoção
e não vejo razão para tanto sentimento.

E quanto mais o tempo vai passando
Vou me acostumando com a ausência

E sabendo que o tempo vai passando
Sinto cada vez mais a necessidade de esquecer.

E vendo o tempo passar percebo o quanto isso doi.

Mas quando o tempo que espero chegar
Sei que ele vai sumir de dentro de mim.

E sumindo na lentidão dos segundos
Corro atrás pra não ir muito longe e nem chegar ao fim.

Sou

Que triste ser poeta quando rimo a beleza das coisas com a minha grande dor
Que triste a vida de um poeta quando é pecado amar um amor
Que triste é a vida quando não se pode viver um grande amor

Eu sou poeta destas palavras.

Que triste ter conciência dos fatos
consumados,
perdidos,
amargos.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O que não se vê

-Oi!
-Oi!
-Saudades...
-Também. Tá solteira?
-Sim. E você?
-Também.
-Complicado, né?!
-Complicado o que? 1+1=2!

Vai entender... continuo achando complicado AMAR.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Frequências

Às vezes me sinto como quem não se sente por completo
Querendo se descobrir como aqueles que estão perdidos

Às vezes me sinto como aqueles que não tem cobertor
Querendo um calor maior que o verão possa oferecer

Às vezes me sinto como aqueles que enxergam cinza
Querendo colorido até no maior dos desertos

Às vezes nem sei o que quero
Como aqueles novos jovens que sei que ainda também sou

Às vezes me sinto como aqueles que sabe que perdeu a primavera
E esquecem que ainda tem o verão

Às vezes enxergo no céu azul tudo nublado
Mas é só uma nuvem cinza que inventei pra que todos pudessem conhecer a minha dor
E eu sei que vai passar

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Condicional


Clique na imagem para ampliar.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Prece da ausência

Saudade enlouquecedora que ousadamente sinto
Uma saudade que machuca fazendo que eu deseje gritar
E nesse grito abafado vou evitando recordações

Ai, quem me derá puder gritar esse lamento
Quem me derá puder voltar ao tempo
Quem me derá não sentir saudade

ou ter você aqui.

Meu Deus, não entenda minha palavras como poema
Súplico forças, compaixão...
Essa é a minha oração

Deus, entenda, por favor
Estou sofrendo por amor
E não sei o que fazer com tanta falta.

Uma saudade atormentadora que me tira o poema,
fazendo das palavras apenas uma prece do coração.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Festa entre poesias

Amado, Amado, Amado.
Poeta Amado!
Amado Jorge!
Jorge Amado,10 de agosto. Presente do mundo.

Minha singela homenagem ao poeta que mais acredita no amor

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Dias de Festa

Com ele, todos os dias era uma grande festa
Agora todos os dias parece uma ressaca da bebedeira na noite anterior.

E aquela promessa: "Nunca mais eu bebo!"
E nunca mais quero amar grandes festas sem comemorações.

sábado, 7 de agosto de 2010

Inebriando a saudade

Em noite consumada tentei buscar uma diversão atroz
O que encontro em noites como essa são seus olhos brilhando como quem vê anjo - dificil entender e te decifrar

Por certos momentos até acredito que esse anjo sou eu
Que teus olhos me olhavam como aquele dia que cheguei da viagem e a saudade era intensa

Não estava preparada para esta noite
Mas aconteceu um outro encontro

E quando a sua voz me chamou
Em mim ardeu o fogo da paixão

Seu olhar hipnotizador
Sua voz doce

Espero agora o seu corpo

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Doces momentos que se vão ou Entre olhares

Ontem evitei teus olhos
Evitei olhar o paraíso já que não posso mais tocar

Mas quando teus olhos já não me via
Olhei você se distanciando

Certos momentos soa como canção
Uma triste melodia de quem sabe que precisa partir/ e deixar ir

Mas espera. Ainda quero olhar no fundo dos teus olhos
E quero que teu olhos neste momento encontrem os meus

Reconheça o momento em que nos meus olhos você possa encontrar um brilho de felicidade
Um brilho de alguém que conhece a dor, e que pode sorrir. E lembrar.

Doces momentos que se vão

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Todas as coisas que sei e não entendo

Minha realidade é quando eu fecho os olhos e me permito chorar, chorar, chorar até formar um rio.
Ultimamente o meu riso é apenas um refúlgio, um esconderijo aos outros olhos, uma mascára sobre minha verdadeira face.
Minha realidade é sentir a dor da saudade que não pode voltar.
Minha realidade são as lágrimas que acumulo em mim e que tem dias que quero libertar.
Sinto a necessidade profunda daqueles que estão perdidos querendo se encontrar.
E tudo que não é mais realidade são todas as coisas que ando sonhando.
Sei que não posso viver assim, como aqueles que esperam pela primavera no inicio do verão. Tenho que permitir a chuva e passar a sentir o aroma da terra molhada. Por que sei que minhas lágrimas se confudem com a chuva, faz tempestade, e assim desaparece deixando o sol entrar.

Preciso saber disso. Mesmo sabendo que sou eu que escrevo tudo que preciso ouvir.

Quando fecho os olhos

Olhei nos teus olhos
Ouvi a tua voz
Senti o teu abraço
Meus lábios tocaram os teus lábios

Era tão real.
E foi mais um sonho...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

O canto real

Estou feliz, no auge da ventura
Tenho minhas magoas - e quem não têm não vive.
Mas todos os dias, assim que acordo, um passarinho canta:

- Lembrar que precisa esquecer!

Mas como viver sem recordações?! Dificil, concordo. Porém, prefiro ouvir o doce cantar desse passarinho, porque ele é a natureza completa. O natural de ser. O que tem que acontecer.

sábado, 24 de julho de 2010

Ode aos sonhos

Sempre temos algo para aprender depois de algumas lágrimas. Depois da dor sempre fazemos uma avaliação daquilo que acreditávamos que era perfeito. Das coisas que acreditávamos que era pra sempre. Do amor que sonhamos para a vida inteira. Dos sonhos e planos que tínhamos fé que se realizaria. Mas o tempo que abre uma porta, fecha. O tempo que trás algo, leva. O tempo que oferece alegria, depois lágrimas. O tempo de lágrimas, depois alegrias. Sempre um ir e vir. Um jeito de mostrar que a vida é uma moeda. Que existe vários lados. Mas, o que mais me fascina no ser humano é a capacidade de renovações. Tranformações. São mudanças constantes. No mesmo tempo que ama, desama. Apenas o amor materno sobrevive no sentido da palavra “incondicional”. Ou não. Os tempos são outros...
Nos meus vinte e poucos anos, pude compreender como é o relacionamento entre duas pessoas apaixonadas vivendo um relacionamento e entregando cegamente o meu coração. Elas estão vulneráveis, indefesas, sempre carentes, inconstantes, impacientes, intolerantes e insuportavelmente apaixonadas. Até um certo dia. Parece mais como um sonho. Mais ou menos assim: Você fecha os olhos, dorme e sente a mais pura felicidade... até que às 6horas o despertador toca e você é obrigado a viver sem aquele momento que parecia tão real. Bem, eu já não sei mais o que estou falando. Talvez eu me sinta assim: uma sonhadora frustrada. Por que, veja bem, o amor pra mim é um lindo sentimento, mas banalizaram tanto que hoje fico com medo de entregar novamente o meu tão magoado coração. Acreditem! Eu sou uma boa menina, talvez esse seja o meu defeito. Mas não vem ao acaso. O que importa agora é tentar compreender o porque de tantos amores despedaçados e o pior: tanta falta de respeito. Você que não está nem aí para o próximo, leia com atenção quando vos digo que“todo mundo tem sentimento!” por que está é a mais pura das verdades. Entenda também mais uma coisinha... Quando você, animalzinho, com seu pensamento mesquinho e egoísta magoa o outro ser por conta de uma vida baseada em patifarias, faz essa pessoa desacreditar no amor, porque no inicio foi você que chegou com suas patas até ela e disse todas aquelas palavras que pareciam sinceras junto com um monte de juras e planos.Depois abandonou-a em um canto escuro, frio e sem cor. Esse ato é cruel demais! Deveria existir uma leia em que julgasse todas as pessoas que matam um pouquinho o inocente do amor, fazendo que ele se torne raro, frio e medroso a ponto de viver escondido. Então, espertinho, pense bem nas suas decisões, porque você vai ferir alguém que sonha com você, que quando conversa com Deus sempre cita o seu nome, alguém que te admira e que ainda assim gosta desse seu jeito retardado. E eu estou calma, fofo... tua sorte é que este blog não é apenas para maiores. Depois do recado dado, prosseguiremos! Então, o amor está banalizado, gente! Não estou tentando salvar o sentimento, mas gostaria de salvar as pessoas. Estas sim, deveriam se renovar verdadeiramente. Assim fica mais fácil até de salvar o planeta e todas as coisas esquecidas e que nem lembro agora.
Todavia, preciso preciso dormir. Ficaria aqui por horas reclamando baixinho e em bom tom os sonhos que me obrigaram a parar de sonhar. Mas não, vou dormir, fechar os olhos, esperar o sono chegar... ou esperar o amor chegar para dar uma nova chance aos meus sonhos. Nunca deixem de acreditar, é o que quero implorar para vocês antes de dormir. Nunca deixem de sonhar. Nunca deixem de amar. Nunca.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Poeminha da saudade

Parece fome , ou sede... Sei lá!
Um vazio completo dentro do meu ser

Mas o que comer ou o que beber
quanto a falta que há
é a falta dele?!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Transformação de querer

O bom do vinho ruim
é saber que ele vira vinagre

Ruim porque é bom
Como se fosse uma garrafa que nos tomaram e colocaram na estante

E de longe observando
Querendo sentir aquele gosto suave que nos proporcionaram
Criamos um mantra para que ele apodreça

e não existir mais sabor

amor

segunda-feira, 19 de julho de 2010

[só] lidão

Ai ai ai ai...
Que sensação estranha essa de está acompanhada e sentir uma pontinha de solidão.
Deve ser a saudade dentro de mim tentando mostrar que não vai me abandonar
Deixando vestígios de um tempo que não volta mais.

Mas sei que essa solidão não é só minha
Divido com aquele que se faz de ausente
Divido com o passado qua anda tão presente

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sobre o outro lado do amor

E sem querer me apaixonei.
Por mais que tenha chegado ao fim,
vou te amar todas as vezes em que eu lembre dos nossos risos...
Não sei o quanto foi importante para você,
mas para mim foi por toda vida.

domingo, 2 de maio de 2010

Odisseia da saudade

Olhando as estrelas
Contemplando toda a imensidão do seu
Sei que a distância ainda é curta
Se o meu amor olhar no mesmo instante que eu

Mesmo neste instante em que contemplaremos a lua
A saudade parte. E inunda.

Cheia, minguo em mim.
Crescente ele aqui.
Fico nova, se naqueles olhos eu puder surgir.

A saudade parte. Afunda.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Sobre o verdadeiro amor

A felicidade já não cabe em mim - transborda e expande no mundo.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Desejos

Há tempos que não sinto fome
Minto. Sinto fome e como!
Me alimento dos beijos, dos abraços, do carinho, da fadiga quando estou ao lado dele. E me alimento imaginando os dias que terei sede, fome e sono e não encontrarei em nenhum dos supermecador o ser dos meus desejos.

E quando essa fome eu ter, vou esperar como uma rosa espera pela primavera para florecer.
Esperarei sentindo ele dentro de mim me consumindo por inteira.

Poema de exagero ao eterno amor

Tá ficando dificil fazer rimas de amor.
Com tanta felicidade transbordando
Não é fácil transcrever a sensação da paixão.
E é uma loucura procurar palavras para falar desse amor.
Com tantos momentos fortes, intímos e felizes
Qualquer palavra perde o significado.
Qualquer poema perde a rima.
Qualquer poeta é feliz.

segunda-feira, 8 de março de 2010

escape

Nas ondas do mar procurar o som que enebria o encanto
Nos ventos a balançar dos cabelos
Nos beijos o sabor do desejo

E no fim, quando tudo é nada
Descobrimos que amar é fugir pelos fundos

sexta-feira, 5 de março de 2010

Ausência em mim

"Eu te odeio", disse ela para um homem cujo crime único era o de não amá-la. "Eu te odeio", disse muito apressada. Mas não sabia sequer como se fazia. Como cavar na terra até encontrar a água negra, como abrir passagem na terra dura e chegar jamais a si mesma?

Clarice Lispector

Penso que é todas essas palavras que borbulham dentro de mim e não consigo vômitar como fez Clarice. Mas ai está toda a melancolia dos meus sentimentos.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Movimento

Todas as palavras em formação
atentas ao novo verso

[nosso verbo]

Do Sétimo Andar




a luz desperdiçada de manhã num copo de café

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Compatibilidade atroz

Ganhando a gente perde
Perdendo, podemos ganhar.

De tudo o mais, experiência.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

É carnaval, cidade...

...Acorda pra ver!

Eu, uma baiana jovem e disposta, encontro-me num quarto com janelas, mas sem o ar. Acredito que sinto um calor de 40 graus. Talvez pela multidão de turistas e baianos que pulam alegrimente ao som de um axé comercializado.
Tanta alegria, fantasia e música em todos os cantos, o que faço neste abafado quarto?!?
Acredito que na minha metamorfose, no meu auto conhecimento, não me encontro nas avenidas afora. Não sinto o balanço movimentar o meu corpo. Não sinto a fome de quem acorda pra ver o brilho da maior festa popular do mundo. Ainda por cima, sinto a dúvida de quem não acredita nessa imensidão que é o carnaval. Estou me sentindo vazia diante de tanta gente cheia de alegria.
Sim, já curtir outros carnavais, já pulei, brinquei, vivi uma ilusão, rezei para o proximo ano chegar com essa desmedida felicidade... tenho no sangue essa energia que como dizem por aí: "só os baianos que têm". Estou convicta na minha baianidade nagô. Mas não tenho disposição para sair desse quarto quente e ir ao encontro do calor dos circuitos da festa mais divertida do planeta. Não estou fluindo no ritmo do axé.
Então, com essa malemolência que me consome tento me encontrar ao som das marchinhas e fanfarras. Uma jovem ficando velha. Ou uma jovem apreciadora de uma arte já esquecida?
Levanto a bandeira da cultura popular. Grito! Mas esse som contemporâneo abafa meus lamentos. Onde está a história? Comemoram 60 anos de trio, convidam alguns artistas consagrados e no proximo ano? E nos 70 anos de trio? E nos 100 anos? Quem vai cantar os hinos que balançaram o coração dos antigos carnavais? Indignação! Conheço o futuro dessa festa de gente que explode felicidade. Conheço o trio elétrico sem energias do carnaval sem futuro. Quarta-feira de cinzas vai chegar...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

No céu azul. todas as cores

Se depois de tantos encontros
Depois de tanto desvaneios
Ainda não consegue me ver
Deixo-te meu amor

A partida
Escolha tua
Cativa-mes
Deixa-me nua
Sem ilusões
Coração sem pulsar

E nesse misto de palavras que me ronda
Que me assombra
Que me destroi
procuro uma saída para todas as interrogações

Meu amor,
Deixo-te porque pedistes
E mesmo sem querer partir
Vou
Vôo
E serei borboleta

Livre
Encantadora
E procurando uma felicidade
sem sentidos por estar só

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Amanhecer

O Sol brilhava com mais força
Os pássaros cantarolavam sem cessar
Os lençois amarrotados de suor

Olhei pro lado e lá estava o encantador
Olhos fechados a sonhar

Um sorriso entre os sonhos
Veio a despertar
Doce e meu naquele instante