segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Todas as coisas que sei e não entendo

Minha realidade é quando eu fecho os olhos e me permito chorar, chorar, chorar até formar um rio.
Ultimamente o meu riso é apenas um refúlgio, um esconderijo aos outros olhos, uma mascára sobre minha verdadeira face.
Minha realidade é sentir a dor da saudade que não pode voltar.
Minha realidade são as lágrimas que acumulo em mim e que tem dias que quero libertar.
Sinto a necessidade profunda daqueles que estão perdidos querendo se encontrar.
E tudo que não é mais realidade são todas as coisas que ando sonhando.
Sei que não posso viver assim, como aqueles que esperam pela primavera no inicio do verão. Tenho que permitir a chuva e passar a sentir o aroma da terra molhada. Por que sei que minhas lágrimas se confudem com a chuva, faz tempestade, e assim desaparece deixando o sol entrar.

Preciso saber disso. Mesmo sabendo que sou eu que escrevo tudo que preciso ouvir.

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