terça-feira, 22 de abril de 2008

Sim! Sinto muita fome.
Mas não quero comida, preciso de palavras.
Sinto tanta fome que parece que irei explodir de dor caso não coma esse desejo
E depois de comer tantas letrinhas, mata-me a sede de ouvir você declamando o que irei escrever
Fome angustiante, mas por causa dela não preciso mais de ti.
Hoje, só palavras.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Descoberta

Como vou descobrir se esta ou não apaixonada?
Paixão pode ser passageiro ou não, mais qual é a parte do nosso corpo que dá sinais quando encontramos o "tal amor"?
Aproximadamente às 12:35 duas amigas falam sobre isso. E uma delas relata que acredita que outrora nunca estivera apaixonada. Apressadamente Fulana questiona sobre um "tal beltrano", quando Sicrana responde:


- Amor? Ah.. acredito que nunca amei de verdade. Por ele o coração não bate, mas a barriga embrulha, dá naúseas. Mas não sinto nada mais profundo que uma amizade fragmentada.

- Isso é amor sim. Quando está apaixonada dor de barriga é um sinal evidente.


Pois então, qual parte do nosso corpo indica quando amamos alguém? Dor de barriga?
Que absudo!
Não acredito nisso, e muito menos sentir naúseas...
E eu que pensei que era o coração que parava e batia acereladamente ao ver ou pensar na tal pessoa.
Um dia irei descobrir quem é "ele", e o que acontecerá comigo. Não me importa ser a dor vai ser na barriga ou na alma. Só quero encontra-lo pra saber o que é amor.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Mudou-se

Mudou de endereço
De casa
De amor
Mas ainda é o mesmo
Te encontro em um quartos desconhecidos
Paredes brancas como as do nosso antigo quarto
Mais não é igual
Mudou por que precisa mudar
Mais não está melhor
Não está comigo
Mais ainda estou dentro de ti
Que mudança foi essa?
Você precisa de novidades
E eu sou a mesma
Menina, mulher, insegura, apaixonada, desatenta
Mas agora estou um pouco amarga
Não queira degustação do que você conhece muito bem
como palma da mão, sua mãe, seu espelho

segunda-feira, 14 de abril de 2008

(des) encontro

Disse que viria
Disse que me olharia
Disse que inventaria esse dia
Juro que sou uma menina, e acreditei no que prometeu
Era estrelas, palavras, risos, mãos
Agora pode falar o que quiser
Estarei dormindo, sonhando, te esperando
Você está indo tão devagar
Me diz se é medo
Me diz qual é o seu medo
Guardarei em segredo como guardo tantos outros
Ainda não é tarde, e te espero
Vem...
Olha nos meus olhos
E diga que ainda me ama
Juro que acredito na metade das tuas mentiras

domingo, 13 de abril de 2008

Pousa borboleta, sobre os meus ombros
Faça-me perceber que estou calma esperando você parar
Quero ter a mesma oportunidade da flor
Na espera de um beija-flor
Mas quando pousar borboleta, não sejas breve
Deixe-me sentir o vento que tuas asas fará
Teu sinônimo: Felicidade

sábado, 12 de abril de 2008

Perde-se

Mas... é tudo tão diferente.
A cama pequena sobra espaço
Não existe luz no quarto
Não existe mais o fogo das noites frias
Ficou em algum lugar, e eu não sei onde
Não sei onde você se perdeu
Não sei onde ficou
Se eu soubesse onde estás, talvez eu até iria atrás
Talvez eu diria que não é tarde
Diria que nunca é tarde pra nós dois
Ah, se eu soubesse o quanto tenho que andar
Juro que iria até o fim, iria até cansar amor
Mas eu vou ficar por aqui,
Já conheço essa estrada, sei que outrora passei por aqui
Com lágrimas e suor e um sorriso por saber que iria te encontrar
Mas hoje não sei
Hoje não sei... tudo está diferente
Nem a esperança existe entre a gente
As músicas silenciaram
E o silêncio agoniza
Isso tudo porque a gente não se encontra mais dentro da gente

sexta-feira, 11 de abril de 2008

As verdades

Confesso:
Chorei na madrugada
Amei desesperada
Gritei de raiva
Confesso:
Senti saudades
Amei de verdade
Já fui muito amada
Confesso:
Desprezei um verdadeiro amor
Desprezei um sorriro
Agora só dor
Confesso:
Queria voltar ao passado
Parar de fazer tudo errado
confessar que eu amo seja lá como for