sábado, 31 de janeiro de 2009

Capitulo V

O que mais me doeu foi ter perdido a amizade dele.
Amor a gente perde e acha n'outro.
Mas amigo como ele
em ninguem encontraria.

Observei tantos crépusculos sem entender
Mas hoje eu sei que há um novo dia
Há uma nova esperança
Há uma nova alegria
Para aquela velha moradia: o meu coração.


- Mas relaxe! Nada perdi, porque bem eu guardei.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Bem ou Mal

Olha aí, tu achas que sou pequena
Me reduz ao nada, diminue o poema
Te encontro nas tuas noites de prazer

Me diminue mais ainda
Faz de mim uma qualquer
Brinco de bem-me-quer
Sabendo que não há espaço para mim

Olha aí, descobri coisas de ti
Tudo que sentes por mim
Disse alto para eu ouvir:
"Me arrependo do dia em que te conheci"

Paixão pequena
Reduz tudo ao nada
Me deixa na contra-mão
Deixa frio e solidão

Coração para de pulsar
Um troço estranho na garganta quer falar
Na despedida foge as palavras
Eu quero ser pequena
Ser livre pra chorar

Olha, eu te queria sim
Como amigo, amante, mal-me-quer
Te queria assim
Bem amado, Bem perto, Bem-me-quer

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Assim não faz mal

- Meu amor!

- Oi amor!

- Paixão da minha vida!

- Meu bem mais amado dono do meu melhor carinho

- Acho que sem vc eu não saberei viver

- Eu aprendi a viver depois que vc entrou na minha vida

- Depois de ter feito amor com vc, nenhuma outra jamais me satisfaz

- Amor, não me imagino mais com ninguem.
Não me abandone, me ame todos os dias e nos amaremos todas as noites.



E tudo tão normal, irreal, surreal e banal
O amor cada vez mais raro, cada vez mais com pitadas de sarcasmo
Proliferando corações inseguros
Corações de gelo e de pedra
Quem acusaremos se somos os culpados?

Não precisa falar nada
Cala-te por favor
Teus lábios jamais saberam falar de amor como falam teus olhos

Não fales, não digas nada
Cala-te por favor.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Alvorecer

Às 4:00 da madrugada um Sol timido, lentamente nascia
O Céu, num tom meio rosado voltava a ficar azul cerúleo
E o galo cantava como de costume

Talvez, todas manhãs são assim
Com um nascimento esplêndido

Eu encantada
Não pela beleza que os Deuses me ofereciam
Mas pela beleza de um amor que dedicava o sono nos meus braços.