Como invejo aqueles que podem escrever declarações
Meus poemas cheios de entrelinhas, estrelinhas longe a admirar
Poemas meus, teus, que não podem se mostrar
Oh, como lamento não poder falar o teu nome
Um nome que é a poesia e a oração
Uma oração feita em silêncio, contemplando o céu
Mas no fundo, explícitamente, depende de quem lê
Te enxerga em cada palavra
Porque digo pra ti mesmo sem dizer
Sem versos, sem poesia, sem você
Assim escrevo poemas como uma teimosa que não pode escrever. Mas escreve.
Sinto que não posso deixar de fazer de você o motivo e a razão de cada verso
Mas ninguém pode saber desse poema
Ninguém pode saber daquele encontro
Ninguém pode saber que encontro o poema em você. E você.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
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