segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

[Des]controle

Cara à cara nunca disse que amo alguém. Às vezes um "tô com saudade" rola pelo telefone. E se essa saudade sufoca escarro em maus tons.
Nunca foi meu forte amar, não.... na verdade nunca foi meu forte demonstrar.
Uso uns poeminhas mais ou menos, uma música mais ou menos, arrisco umas notas no violão, mas creia: só pra chamar atenção.

Nãooooooo!
Não aceito tudo, e protesto. Alarmo, grito, berro. Isso eu sei fazer muito bem. Não aceito 'nhém nhém nhém', e dramas meu bem, sou eu que faço. Pinto e bordo, tiro você do sério, esculacho. E conto depois uma piadinha pra fazer as pazes.
E nem venha falar que não me entende, que sou chata e em determinados momentos: mimadinha.
Disso tudo eu já sei, outros namoradinhos já tive, e esses adjetivos virou clichê.
No meu romance é assim: guerra a 400ºc.
E acho tudo uma delicia! Um fogo total, quente no geral, um calor irracional, amor animal.
Ahhhhhhhhhhh, é uma loucura brigar pra depois voltar e depois brigar. E toda vez brigamos pra nunca mais perdoar. E nunca vira uma rotina. É uma loucura de prazer. Se for filme é suspense, ninguém sabe o que vai acontecer. Se a gente termina, sabem que vamos voltar. Se não voltar, o que vamos fazer? Já nos adaptamos ao nosso jeito, aceitamos os defeitos, mas é o ciume que incomoda. Pois apesar de tudo, não queremos nos perder. Não vamos nos perder. Não permitiremos nos perder. Ou então, o que fazer?

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